sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Casaca Freitas Berta

Não sou partidário de qualquer força ou movimento político. Ainda assim tento acompanhar as incidências e movimentações daqueles que se predispõem a gerir da melhor forma (espero) as contribuições de todos, incluindo deles próprios. Entendo o Político enquanto gestor do BEM COMUM na sua plenitude e não compreendo aqueles que assim não se enquadram.

Considero que o ser Político tem de ser sinónimo o estado Confiança.

Por tudo o que entendo na politica, não entendo o voto no partido. Peço desculpa, mas não consigo ser de um partido, de uma ideia, de uma cor. Oxalá as circunstancias da vida fossem tão simples como escolher um clube desportivo para ser adepto. Serei independente ou indefinido politico?

Pergunto quantos lêem os programas eleitorais daqueles que votaram? E dos que não votaram? É nessa base (da não leitura) que muitos planeiam as suas candidaturas, aproveitando os minutos de exposição mediática, através de jornais, telejornais e rádios, para distribuir ideias e rebuçados. É de extrema importância ler e comparar os programas eleitorais para poder decidir em quem confiar, no fundo, a guarda dos nossos filhos e dos nossos bens.

Nas eleições que se avizinham são-me mais próximas as eleições para a Câmara Municipal de Ponta Delgada (curiosidade elevada nos destinos do concelho de Angra do Heroísmo). Apesar de ser (bastante) previsível a vitória de Berta Cabral não posso deixar de criticar a sua postura, apesar de não lhe negar a sua obra.

Parece-me, claramente, que Berta Cabral quer entrar para a história politica dos Açores, sendo a 1.ª Presidenta(e) do Governo Regional (tendo no entanto que ganhar as eleições dentro de (quase ) 4 anos. Essa ambição (é bom ter ambições) até pode ser atingida mas terá de ser Ponta Delgada o mau menor? Explico-me, casaria com quem lhe dizia que dentro de 3 anos iria divorciar-se? Que amor é esse? É certamente à cor (laranja), não o deveria ser por Ponta Delgada?

Não sei se me estou a fazer entender mas não entendo a linha: “votai em mim, confie em mim mas vou-me embora…. “Já alguém perdoou Durão? Em Ponta Delgada há aviso prévio de abandono.

A alternativa será Casaca? Até poderia ser, mas César não quer! Todo o processo Casaca foi mal conduzido pelo PS, deixando um candidato fortíssimo extremamente fragilizado, debilitado e condenado ao fracasso.

Porque considero que Casaca seria forte? Porque me parece que a produção de Casaca enquanto euro-deputado era garante suficiente.

Seria um confronto de Titãs (sempre com vantagem para que está na cadeira), mas seria interessante (acho).



P.S. E que acham a um confronto entre Casaca e Freitas? No fundo este post é um obrigado a ambos. Ambos demonstraram que Portugal pode estar entre os melhores, mesmo nos dias de hoje……depois há quem tenha medo de perder o…..assento….
 

2 comentários:

Xinando disse...

Bem vindo de volta.
Quanto aos partidos, é mesmo um mundo cão, e cada vez mais afastado dos cidadãos e das suas reais necessidades como sociedade. Esta semana, estão todos a falar mal uns dos outros, mesmo insultando. Para a semana, andam uns atrás dos outros para assinar protocolos, como se fossem amigos de infância... e há mesmo qualquer coisa de infância nisso.

AÇORES disse...

Gracias.

Estaremos condenados a isto?